quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

PORTIMÃO...UMA CIDADE DO OUTRO MUNDO


Todos sabemos que as economias têm um conjunto limitado de recursos, sendo estes da mais diversa natureza.
No Concelho de Portimão, o quê, como e quem deve consumir estes bens é um problema que se prolonga no tempo, apesar de Portimão estar designada como cidade do mundo.
Os dois tipos de economia apontados, no Concelho de Portimão fazem-nos caminhar em sentidos opostos.
Se por um lado a economia de mercado, fundamentalmente alicerçada no turismo e construção civil. Ela está assente numa tendência oligopolista, resultando desta situação uma falta de distribuição de oportunidades para muitas gentes, internos e externos.
Sendo que nesta economia o lucro é o objectivo fundamental, na economia social o estado e o município são os seus reguladores.

No município de Portimão a economia social apresenta múltiplas variadas carências, das quais se destacam:

1- Aumento do desemprego
2- Aumento do trabalho precário
3- Aumento da delinquência e algumas formas de desvio social
4- Decadência do comércio tradicional
5- Diminuição da prestação de cuidados de saúde, através do hospital.
6- Freguesias com graves desigualdades e bens públicos.
7- Recursos marinhos a desaparecerem e outros sub-aproveitados.
8- Falta de ordenamento do território

Em suma, assistimos a um desaproveitamento de recursos e utilização ineficiente dos mesmos.
Nos últimos 7 meses de governação camarária, assistimos que a Europa e Portugal, estão mergulhados numa grave alteração da ordem económica o que não parece verificar-se em Portimão, neste concelho continuam a realizar-se eventos sem critérios, isto é, sem serem planeados, organizados, dirigidos e controlados sobre uma estratégia. Este Concelho transparece que não é atingido pela crise, mas na realidade está falido com um passivo maior que o orçamento de 2009.

A todos um bom Natal e que 2009 seja um ano de uma nova esperança e uma mudança do caminho que nos está a levar á ruína.

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