sexta-feira, 21 de novembro de 2008

INÍCIO DE ACTIVIDADE

O azulado do céu foi manchado por uma nuvem de fumo esbranquiçado. A claridade imaculada foi pintada pelo rasgo de um petardo que estremeceu a mais forte gelatina. Sons festivos, serpentinas, balões, cachecóis, copos de champanhe e muitos, muitos sorrisos emolduraram o quadro, quando a vitória de 2005 lhe sorriu. Naquela noite, sim, naquela noite tudo parecia diferente, o caminho estava traçado e o rumo definido. Vamos ganhar Portimão! Vamos todos ganhar, Portimonenses!

Várias promessas, folhas A4 esvoaçando ao vento, carregadas de promessas, cheias de vontades e carregadas de falácias. O Povo acreditou, mas o mais atento desconfiou, o mais pragmático foi critico e traçou o quadro mais negro para aquilo que se avizinhava. Entre impulsos de dor hiperbólica e ranger de dentes, nunca aceitou o resultado de uma psedo-mudança e de punhos cerrados envolveu-se numa luta interna de incapacidade na passagem da sua mensagem de alerta, era somente o envolvimento desta cidade no despesismo e na colagem ao desrespeito do cidadão Portimonense que se sente oprimido, angustiado e abandonado. Vivemos em democracia? Perguntou a si mesmo.

O que causa mais transtorno a um ser humano é a sua impotência perante factos e acontecimentos programados e a falta de palavras convictas de alerta para tais situações. O que temos hoje? O que mudou nestes últimos anos? Que garantias se levantaram? Quem somos? No que nos tornaram?

Não é de mentalidade política que falamos, é de uma ideia concreta e de um projecto visionário e estruturante para os Portimonenses. Vivemos de impulsos, visitados por oportunistas, povo calmo e sereno, tranquilo e bastante acomodado. Falamos de pessoas, dos seus interesses e segredos, vícios e comodismos, falamos do medo e da arte, das manobras e da clientela. Não queremos essa gente, queremos gente nova, diferente, capaz de abraçar e compreender, escutar e ouvir…seres humanos...como nós.

Propõe-se um movimento culto carregado de ideais abrangentes, que não manipulem, mas que absorvam a essência da cidadania e da igualdade. Para que isso aconteça é necessário o rompimento absoluto do viciante e viciado, do arrogante e malcriado, o mal formado que empesta estes ares pela falta de cultura democrática.

Para que queremos alguém que promete e não faz?

Para que queremos alguém que sem prometer faz coisas que estavam fora dos programas delineados?

Será isso programa?

Será isso estratégia?

Será isso visão?

Será isso rumo certo?

É precisamente a partir deste blog, envolto em secretismo, unido por um punhado de cidadãos descontentes que se propõem a desmascarar as falácias deste sistema autoritário e demagogo que teima vingar em Portimão.

2 comentários:

Anónimo disse...

um blogue de gajos ressabiados é o que é!

Anónimo disse...

Vai-te embora à Murcão...

Tu e mais uns quantos estão é a destruir an nossa cidade.